
Erros de arbitragem acontecem desde que o futebol foi inventado. O VAR foi criado justamente para minimizar a quantidade de equívocos cometidos dentro de campo. Até aí, tudo certo. O juiz erra, o árbitro de vídeo interfere e tudo termina bem.
Se alguém disser que foi exatamente isso que aconteceu no empate em 1 a 1 do Brasil contra o Equador não estará errado, mas também não estará certo. Isso porque foram muitos erros cometidos pelo árbitro Wilmar Roldán.
O juiz colombiano teve decisões equivocadas em quatro lances capitais. Apitou tudo ao contrário. A consequência disso foi um jogo que passou mais tempo no monitor à beira do gramado do que propriamente com a bola rolando.
Foram 20 minutos perdidos, fora toda a insegurança passada para o jogo. É aí que entra o problema. Mesmo que as interferências do VAR tenham ajudado a evitar quatro erros capitais, uma arbitragem que causa tanto impacto no andamento do jogo nunca poderá ser considerada normal.
Ele deixou de expulsar o goleiro Dominguez após um golpe de karatê em Matheus Cunha. Depois, deu vermelho exagerado para Alisson. Tudo isso no primeiro tempo. A etapa complementar teve dois pênaltis mal marcados e que o juiz teve de voltar atrás. A situação mais inusitada foi que Alisson foi expulso duas vezes e o VAR anulou ambas. Ele terminou o jogo em campo.
São muitos erros para um juiz de Copa do Mundo. É claro que a presença do VAR foi fundamental para salvar Wilmar Roldán de algo pior. Mesmo assim, são muitos erros corrigidos para um juiz de Copa do Mundo. O jogo ficou travado pela insegurança da arbitragem e virou uma bagunça. Quando isso acontece, nem mesmo o recurso eletrônico é capaz de fazer milagre.