Houve muita reclamação e protesto quando a CBF trocou a escala de arbitragem e colocou o gaúcho Anderson Daronco para apitar a partida de ida entre Grêmio e Juventude pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
O time da Serra não gostou da escolha e protestou fazendo referência ao desempenho do juiz da Fifa em jogo disputado no mês de março no Gauchão. O Tricolor apoiou a queixa e alegou que preferia a colocação de um árbitro de fora do Rio Grande do Sul na partida.
Isso gerou muita discussão e debate, mas o campo mostrou que a preocupação era exagerada. Daronco teve boa atuação. Conduziu o jogo com segurança e a partida foi resolvida na bola. Nem parecia que a partida tinha o auxílio do VAR, pois o recurso passou invisível durante os 90 minutos.
Juventude e Grêmio têm o direito de se manifestar. Não estou questionando isso. Apenas não concordo com o conteúdo das críticas feitas à escala.
Raphael Claus é um dos melhores árbitros do Brasil. Só deixou o comando do jogo porque foi convocado pela Conmebol para apitar as Eliminatórias da Copa do Mundo. Do contrário, a troca jamais terias sido feita.
Além disso, a substituição foi do mesmo nível. Anderson Daronco é o único árbitro Fifa do Rio Grande do Sul. O mesmo vale para o assistente Rafael da Silva Alves que entrou no lugar de Danilo Ricardo Simon Manis na bandeira do jogo.
Não sei qual será o critério da CBF para o jogo de volta. O árbitro pode ser do Rio Grande do Sul ou de fora. Quando os jogadores entram em campo se preocupando em jogar e deixando o árbitro fazer a parte dele, todos ganham com um espetáculo de melhor nível.