
Não estou entre os que consideram um erro medonho do Grêmio dar folga de três dias após o Gauchão, como fez Gustavo Quinteros. O Inter agiu do mesmo jeito. Parece-me uma questão médica e física, descanso mesmo, pois a partir de agora é quarta e domingo por um bom período. Na prática, jogos de três em três dias. Em dois meses, 18 partidas. Se não descansar agora, estoura tudo em seguida.
Promessas
Quinteros não tem fama de trabalhar pouco. A questão é outra, e mais grave. O próprio técnico cravou um ultimato para o time começar começar render dentro de seus parâmetros, após 12 jogos de Gauchão. Ele mencionou a data Fifa e prometeu, no mínimo, melhorar o sistema defensivo, um dos motivos pelos quais foi contratado. No Vélez campeão argentino, foram 16 rodadas sem sofrer gol.
No Grêmio, a defesa é uma peneira. Portanto, conforme o próprio Quinteros, na estreia no Brasileirão, diante do Atlético-MG, alguma luz no fim do túnel terá de brilhar na Arena. Talvez seja pouco tempo, pelo número de novos jogadores. Só que o prazo, ou a ideia de prazo, foi dado por ele, Quinteros, ao explicar a perda do Gauchão.