Foi raro o que se viu no Beira-Rio na noite desta segunda (16), na terceira vitória seguida do Inter de Roger Machado (já são 13 pontos nos últimos 15 disputados, com quatro êxitos e um empate).
Como assim, “raro”, se o Inter é muito maior em tudo do que o Cuiabá, que marcha rumo à Série B? Calma. Vou explicar. E você concordará comigo.
A questão não é o 3 a 0 aos bocejos, mas a tranquilidade com que a goleada foi construída. Não houve risco em momento algum.
Posse de bola, finalizações, aproximação, passes curtos e muitos desarmes a impedir contra-ataques no nascedouro. Até o convite ao relaxamento, o Inter soube administrar.
Não faz muito, jogos assim eram um suplício torturante no Beira-Rio. O torcedor se afastou do estádio por isso. Será que voltará ainda este ano?
Sempre havia um erro medonho, um azar tráfico recorrente, um desequilíbrio emocional, nervos à flor da pele. Uma tentativa de repetir o que claramente não funcionava. Agora, não mais.
Alan Patrick (três jogos, dois gols no retorno) e Thiago Maia foram meias, com Fernando atrás deles. Borré fez gol de novo. Bernabei teve nova atuação de luxo, em dueto com Wesley.
Rochet saiu de uniforme limpinho. Paulo Paixão imprimiu força aos músculos colorados. O Inter agora ganha divididas. Disputa. Compete. Reduz a margem de erro.
Não é mais lento, pela mobilidade de todos. Roger assumiu na porta do rebaixamento e já briga por G-6. Mesmo que não dê tempo, o que pode acontecer, pelo atraso inicial na competição, uma verdade precisa ser dita.
Roger Machado já salvou o Inter em 2024. O cenário antes dele era pesado.
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