Um dos pontos que o Grêmio terá de examinar nestes 10 dias sem jogos é como marcar melhor no meio-campo. As partidas contra Botafogo e Bahia deixaram uma pulga atrás da orelha. Passada a justa euforia ela classificação, se quiser ter alguma chance na Copa do Brasil contra o Flamengo, Renato terá de resolver essa equação.
Exemplo: Acevedo e Resende, os volantes do Bahia, jogaram livres e quase eliminaram o Grêmio com seus passes. Cristaldo ajuda pouco na fase defensiva. Não seria absurdo sair do time em nome de força operária. Carballo sabe jogar, mas morde menos calcanhares do que deveria.
Outra questão é o espaço entre Reinaldo e Kannemann. Os treinadores adversários, claro, põem um velocista driblador no setor. A derrota para o Botafogo se deu a partir de Segovinha. Com Ademir, o Bahia quase fez o crime. Melhor ajustar ganhando do que perdendo.
É mata-mata. Mesmo contra a qualidade e o favoritismo do Flamengo, dá para encarar, desde que o Grêmio saiba aprender com o sofrimento que viveu em meio ao ciclone na Arena. E desde que leve um Suárez mais inteiro até lá, com Ferreira ao lado dele para ser o homem do drible em algum momento.