
Os árbitros do Gauchão não ganham salário, mas cachê. Os valores são bem diferentes na comparação com os jogadores de clubes grandes, médios e parte dos pequenos, pois a renda mensal depende do número de partidas apitadas. Na primeira fase, as taxas são de R$ 1.830 (árbitro principal) e R$ 1.100 (assistentes). Com a presença de Grêmio, Inter e Juventude, aumenta para R$ 2.710 e R$ 1.625.
O filé da arbitragem gaúcha é o Gre-Nal. Além de pagar os maiores cachês, sobe conforme avança de fase. Na etapa classificatória, R$ 4.720 e R$ 1.835. Se houver clássico na semifinal, R$ 7.780 e R$ 4.960. Se o Gre-Nal decidir o campeonato, o árbitro eleito para comandá-lo fatura R$ 9.415, mais R$ 5.650 para cada um de seus assistentes em 180 minutos. A cada ano, A FGF reajusta a sua tabela pela inflação.
Por fim, os árbitros do quadro da Fifa recebem uma gorda bonificação de 50% sobre suas taxas como prêmio pela distinção. No RS, três têm o escudo no peito: Anderson Daronco (principal), Rafael Alves (bandeira) e Daniel Bins (VAR).
O vídeo entra nas semifinais, à exceção do primeiro Gre-Nal. O cachê do VAR é o menor da equipe, inferior ao do assistente. Profissionalizar tudo, o que seria o mais justo e certo? Nem se fala nisso.