
Se ele estava no banco era porque tinha condições de entrar no jogo. Alguém deu o aval médico. Essa é a regra com jogadores recuperados de lesão.
Pode não estar 100% fisicamente, pode estar sem ritmo, pode ter de suportar algum tipo de dor, mas o aval clínico existe para sentar na casamata.
Só que o bem informado Alex Bagé traz a informação de que aquele problema no quadril não é simples, e sim complexo, passível de cirurgia, o que lhe impede de executar movimentos básicos.
Se é assim mesmo, então ele não podia ter nem viajado a Curitiba para enfrentar o Athletico-PR. O fato é que Kannemann bancário de Rodrigues não existe. A diferença técnica é grande, para dizer o mínimo. Por qualquer ângulo de análise, algo não se encaixa nessa história.
O Caso Kannemann merece um esclarecimento por parte do Grêmio. Trata-se de um ídolo gigante da torcida. Vê-lo na casamata assistindo ao Titanic afundando na zaga, com Ruan e Rodrigues errando quase tudo, é uma cena que deve ter enlouquecido os gremistas.
MARGEM DE ERRO
Um dos problemas desse déficit gigante de pontos que tem o Grêmio é a margem de erro quase zero. Agora mesmo, Borja vai para a seleção colombiana.
Não se sabe ainda se os jogos serão transferidos. A regra tinha de ser a mesma para todos. Diego Souza tem dois cartões. E se tomar o terceiro? Ricardinho foi mandado embora.
Churín não joga há meses. Resta torcer para a CBF remarcar as rodadas. Eu puxaria Elias dos Aspirantes já. Para um time que faz poucos gols, ficar sem centroavante é terrível.