Descontando o adversário, como sempre se deve fazer no Gauchão, Jean Pyerre deu exibição no 3 a 1 do Grêmio sobre o Novo Hamburgo. Parece mais solto com o interino Thiago Gomes, responsável pela sua migração de volante para armador, na base. E sem as broncas de Renato à beira do campo.
Não poupá-lo, mesmo sendo a terceira partida seguida após a lesão, revelou-se acerto. Está claro: mais à frente, metendo-se entre as linhas adversárias, o passe dele vira meio gol. Ou gol, de Diego Souza.
O operariado de Thiago Santos pode ser importante para o brilho de Jean Pyerre fazer a diferença. Se ele errar um passe arriscado, a segurança do volantão está ali. São três jogos e dois gols do camisa 10, fora as assistências.
A melhor notícia desse Grêmio recente sem Renato, por enquanto, é Jean Pyerre. Se ele encaixar, torna-se a peça capaz de fazer a engrenagem se equilibrar. Tiago Nunes, o futuro técnico, o conhece desde os 15 anos. Trabalharam juntos na base. É cedo ainda, mas JP parece mais à vontade sem Renato.