Vejo o Grêmio se preocupando muito com o ataque, e isso fica evidente pela busca por reforços. Everton e Luiz Fernando mal desembarcaram em Porto Alegre e já saíram recebendo chances.
Ferreira estava em litígio, mas o clube foi atrás de uma reconciliação. Fez bem, aliás. Melhor um diálogo barato por um jogador de casa que ia bem até o conflito jurídico do que gastar dinheiro em uma aposta com o mercado cada vez menos disponível.
Tudo bem, mas insisto.
Naquela largada medonha de Libertadores do ano passado, Cebolinha já era titularíssimo e não foi capaz de impedir o mau momento, que só se resolveu quando Renato mexeu no meio-campo, efetivando Jean Pyerre e Matheus Henrique.
Futebol é coletivo, claro. Um setor influencia o outro, e assim por diante. Mas o realinhamento do Grêmio passa pelo seu meio-campo, em criatividade e marcação. A assinatura de dinâmica e posse de bola é essa há anos. O ataque criará na medida da criação e participação do setor de meio-campo.