![Ricardo Duarte / Interl/Divulgação Ricardo Duarte / Interl/Divulgação](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/26767589.jpg?w=700)
O regular e incansável meia canhoto, Boschilia, vai se constituindo em sacada de luxo do Inter. Quase ninguém lembrava dele, vendido cedo pelo São Paulo, aos 18 anos, para o Monaco, da França. Quer dizer: do Principado de Monaco, mas que disputa a Série A francesa.
No Mundial Sub-17 de 2013, Boschilia foi o astro da seleção brasileira. Marcou seis gols em quatro partidas, tornando-se vice-artilheiro do torneio. Ele estava suspenso quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final, pelo México, nos pênaltis.
Agora, com três gols na Libertadores da América, somando os mata-mata classificatórios, ele só está atrás de Luiz Adriano (Palmeiras, quatro) e Fidel Martínez, do Barcelona-EQU (oito). Boschilia afirmou-se como meia central ou então pelos lados, no Beira-Rio.
Uma peça importante, que dá opções ao treinador. Joga em qualquer uma da linha de três atrás dos atacantes, fazendo o "box to box", indo e vindo até o fim, com e sem a bola.
Já tirou o Inter de apertos, como diante da Universidad Católica, antes da pandemia, e agora, no 4 a 3 sobre o América. É quem melhor pratica a pressão na saída de bola adversária, cláusula pétrea do Inter de Eduardo Coudet.