No tricampeonato gaúcho que se avizinha do Grêmio após o 2 a 0 no jogo de ida sobre o Caxias, no Estádio Centenário, vale destacar a base. Na hora do aperto, sem lateral-esquerdo, com a volta de Caio Henrique para o Atlético de Madri (já foi repassado ao Monaco, da França) e Bruno Cortez infectado, de onde saiu a solução? Da base. Guilherme Guedes.
Não apenas no Gre-Nal, mas nas três rodadas seguintes, ele foi chave no segundo turno. E Isaque? Golaço no Gre-Nal. No primeiro ato da final do Gauchão, não havia Diego Souza. E agora?
Mercado escasso, demora nas contratações. Quem resolve? Isaque, de falso 9, aos invés de dublê de Diego Souza, dando passe para Pepê abrir o placar, depois confirmado por Everton.
Vira e mexe, a base salva o Grêmio. Nada planejado, eu sei. O destino ajudou, é verdade. Mas os guris estavam no elenco. E foram escalados. A base é a heroína do Grêmio no Gauchão da pandemia.