Para além deste R$ 1 milhão de uma eventual transferência de Alex Telles, do Porto para o PSG, o Grêmio exibe certa tranquilidade durante a pandemia que seca receitas — pelo menos na comparação com boa parte de seus adversários.
Há muitos jovens com mercado lá fora, cada um à sua medida: Everton (24 anos) e Pepê (23) nas extremas , Matheus Henrique (23) no meio-campo, o próprio lateral-esquerdo Juninho Capixaba (23).
Ali adiante surgirá o volante Diego Rosa, campeão mundial sub-17 com a seleção brasileira. O imbróglio jurídico com o atacante Ferreira nem assusta. Quantos têm tantos ativos assim para um "aperto", como se diz?
O Grêmio não previu a pandemia e, obviamente, não planejou como sair dela sem fissuras. Ninguém conseguirá. Mas é fato que será beneficiado indiretamente por esse processo de formação/garimpagem de suas categorias de base, cujo grande mérito é garantir abastecimento técnico ao time e, após certo tempo, superávits na balança.
Imagine como seria a volta do Grêmio à nova normalidade sem essa segurança.