
Se acontecer de o Grêmio perder Everton, claro que o prejuízo será colossal, em que pese as finanças estarem garantidas na retomada da normalidade possível pós-coronavírus. Só que Pepê está pronto para substituí-lo. Se irá fazê-lo no mesmo nível não há como saber.
Mas, das reposições preparadas pelo Grêmio nos últimos anos, Pepê é a de mais grife. Foi decisivo no Pré-Olímpico, pela seleção brasileira. Isso não é acaso. Seria uma questão tática resolvida, portanto. Mas outra, essencial, dependerá exclusivamente de Renato.
MOBILIDADE – Quem será volante ao lado de Matheus Henrique? Maicon ou Lucas Silva, já que a volta de Jean Pyerre é certa como o dia em que sairemos de casa para enfrentar a covid-19 na rua, depois de cumprida a fundamental etapa do isolamento.
Maicon pode estar trintão e com menos viço que antes, mas para jogar no 4-2-3-1, com um meia central à frente, ainda sou mais ele do que Lucas Silva. Este é mais jovem, mas reduz a mobilidade do time com a bola. Vou além: se o Grêmio providenciasse um volante mais movediço e menos pesado que Lucas Silva como opção, tanto melhor.