O massacre sobre o calmo e ponderado Tinga nas redes sociais, após atender a um convite do Palácio do Planalto para falar sobre futebol, a exemplo do que fizera com Dilma Rousseff, é a prova de como os radicais não estão nem aí para nada além da ideologização.
A Folha de S. Paulo errou ao publicar que ele tinha aplaudido o pronunciamento descabido do presidente Jair Bolsonaro, por sua vez criticado até por velhos aliados.
CULTO AO ÓDIO - Extremistas de direita espalharam fake news. Tinga apanhou dos radicais de esquerda. Se alguém, de direita ou esquerda, além da Folha, claro, tivesse entrado em contato com ele, Tinga diria: não é verdade.
Mas todos só queria se odiar pelas redes. E tirar uma lasquinha na credibilidade de Tinga, que só foi a Brasília, falou e cumprimentou as pessoas por educação. Já saíram dizendo que ajudara no discurso bolsonarista contra o isolamento social. Ele nem sabia que haveria discurso. Teve de divulgar nota afirmando que não apoiava Bolsonaro.
Esse culto ao ódio através da política, que parece torcida organizada de futebol, é o grande mal do país. O tempo e a energia que perdemos com isso é algo.