Com dores, Leandro Damião não participou do trabalho de terça. Retomou nesta quarta. O que está acontecendo era previsível. Alertei na coluna. Para entender como se daria o suporte físico para o modelo de jogo de Odair Hellmann, cuja exigência de intensidade é alta, entrevistei o preparador Cristiano Nunes. E, claro, perguntei sobre Damião. No ano passado, a partir de seu retorno, o Inter emendou vitórias essenciais para o acesso.
Mas houve um custo. Ele jogou no sacrifício. Sentia dores. O risco de treinar e jogar era alto. Na emergência, optou-se pelo jogo. Saiu de férias com defasagem física, o que se refletiu na pré-temporada. Quando parecia engrenar, a contratura cervical o deixou 15 dias imóvel e 70 fora do time. É injusto crucificá-lo pela seca de gols.
O centroavante colorado é vítima de uma série de acontecimentos alheios à sua vontade. Merece até um elogio por não ficar reclamando, dando desculpa ou se lamuriando pelo preço que está pagando pelos esforço além da conta na Série B. Nesse momento, Damião não pode fazer mais do que vem fazendo.