Sobre esta história do drone, agora defendida oficialmente por Renato, é preciso clarear duas questões. A primeira: duvido que o ambiente do futebol, inclusive o próprio Lanús, se preocupe ou condene. Aposto que muitos gostaram da ideia e estão tratando de ver um jeito de fazer o mesmo.
O presidente do Lanús, ouvido por GaúchaZH, até chamou de folclore. O técnico disse que também tem espiões. O outro ponto é: não há ilegalidade. O espaço aéreo é público. A discussão é ética. E, nessa seara, é duro algum clube no Brasil atirar primeira pedra. Pode tentar roubar imagens acerca do que o adversário está treinando em ambiente fechado?
No mundo ideal, não. Só não dá para criminalizar este episódio. Nem dramatizá-lo demais. O Grêmio chegou a sua quinta final de Libertadores, contra o Lanús, por seus próprios e indesmentíveis méritos. É desonesto desmerecer o que o time montado por Renato fez este ano.