Meu amigo Tulio Milman observou que não podemos louvar invasões de campo, nem mesmo a do menino pobre do agreste que pediu a camiseta a Leandro Damião lá em Caruaru, no interior de Pernambuco.
Ele dirigiu sua crítica aos adultos. Faço apenas a ressalva do bom senso. É preciso analisar o contexto de uma cidade desacostumada a receber grandes jogos, como Caruaru.
O caso do menino é diferente de um torcedor bêbado que interrompe o jogo.
Vale o mesmo raciocínio para a filha de Renato, que foi celebrar com o pai na Arena. Que perigo ela produziu?
Futebol é espontaneidade, alma, gestos, coração. Não podemos perder isso nunca. Sempre à luz do bom senso. Algo que, sei muito bem, sobra no meu amigo Tulio.