Gustavo Fogaça, comentarista da Rádio Gaúcha e piloto do Blog Esquemão, falou com o seu colega de análise de desempenho do Betis, da Espanha, de onde veio Felipe Gutiérrez, apresentado nesta segunda-feira.
O esquema adotado pelo clube espanhol pode ter contribuído para a passagem apagada do chileno, segundo Jesus Botello. No 4-3-3, foi reserva e inconstante, à frente da zaga ou como meia. Lesões o atrapalharam. Mas, numa linha de volantes, conforme propõe o Inter, seu futebol tende a crescer.
Já no Twente, da Holanda, Gutiérrez seu deu bem. Foi titular e ídolo.
Jesus Botello entende que ele se daria bem em um doble pivote, um meio-campo formado com dois volantes.
No treino, Zago deu pinta de que, voltando Carlinhos, Uendel pode vir de novo para dentro, ao lado de Rodrigo Dourado e, talvez, o estreante Edenílson.
Os motivos? Dois.
O primeiro é o Cruzeiro, que tomou conta do meio-campo em Bento Gonçalves. É preciso marcar com mais eficiência.
O segundo é aliar marcação e saída de bola qualificada. D’Alessandro ficaria mais à frente, com Nico. Brenner, na frente.
Por que Zago se preocupa tanto com sua linha de volantes, ao ponto de recuar D’Alessandro? Porque a transição ofensiva tem sido trôpega e lenta, o que prejudica todo o resto.