Depois de acertar ponteiros com Renato Portaluppi, e estava na cara que isso aconteceria bem rápido, pelo interesse das partes em resolver tudo logo, o Grêmio tem de definir logo o seu executivo de futebol. Não pode ficar só com dirigentes estatutários.
Nada contra eles, bem entendido. Ao contrário: são importantes porque conhecem o clube, suas traduções, seus meandros sentimentais.
Mas o futebol – formação de elenco, reforços – têm de passar por quem se profissionalizou na gestão do assunto. Luis Vagner é bom nome. É ele que o Grêmio deseja. O duro será convencer Tite a liberá-lo da Seleção. Vagner substituiu Américo Faria, uma unanimidade, e tomou conta do lugar.
Leia mais:
Sócios do Grêmio terão desconto e gratuidades na Copa de Campeões
Grêmio deseja anunciar supervisor da CBF como executivo até sexta
Outra possibilidade, na opinião do colunista, seria o gaúcho Cícero Souza, que começou no próprio Grêmio e acabar de ser campeão brasileiro como gerente do Palmeiras, depois de passar por Sport e Criciúma.
Enfim, há bons nomes. O Grêmio tem de escolher um.
Definido o executivo de futebol, é preciso acelerar a busca de reforços. Se não tiver condições de construir o cenário ideal – uma opção a Douglas, um lateral-esquerdo, um reserva para Edílson –, que centre tudo no "fazedor de gols".
Vou repetir: não pode acontecer como em 2010, quando Renato garantiu Libertadores e não recebeu reforços para disputá-la. A chance de entrar na competição para ganhar é grande desta vez. Não dá para desperdiçá-la.