Eu devia ter sido médico. O problema é que, desde pequeno, queria viver de escrever. Jamais tive dúvidas. E as certezas iam aumentando a cada vez que conquistava algum louro eventual pelo que escrevia, fossem elogios passageiros da família ou dos amigos, fossem vitórias mais concretas. Por exemplo: ganhei alguns concursos literários em nome de outras pessoas e alcancei algumas notas 10 escrevendo redações para colegas de aula. Pequenas fraudes, sei, mas nunca me envergonhei delas. Ao contrário: sentia orgulho.
Cotidiano
Opinião
Honra o médico
Ele produz a felicidade alheia, não a própria. Ele se preocupa com a dor que o outro está sentindo e trabalha para removê-la
David Coimbra
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