O Grêmio do ano da peste tem vários problemas, mas o maior deles é o cérebro do time: o meio-campo.
O meio ideal seria formado por Maicon, Matheus e Jean Pyerre. Quando os três estão bem, o Grêmio joga bem.
Mas os três nunca estão bem.
Maicon parece estar piorando da lesão que, antes, não deixava que ele tivesse uma sequência de jogos e, hoje, não deixa que ele termine um único jogo. E Jean Pyerre, voltando lentamente de lesões, ainda não assegurou um lugar cativo no time, embora seja muito mais técnico e habilidoso do que seus concorrentes. Por que JP é preterido? Só Renato pode explicar.
Sobra, então, Matheus Henrique, que, de tanto correr de um lado para outro, rende menos do que poderia.
Jean Pyerre é um diamante, tem de jogar. Mas Maicon dá a impressão de que não conseguirá.
É aí que a direção precisa atuar. Não buscando ofertas de ocasião, como Robinho e Thiago Neves. Desta vez, a direção terá de gastar.