Tenho pensado muito nos meus dias de doutorado, talvez por estar mais em casa, trabalhando nos anticorpos contra o Sars-CoV-2. Para todo cientista, é o momento crucial da sua formação, e lá estava eu, em 1993, mergulhada no estudo de anticorpos. Meu orientador, então um jovem excepcional egresso do MIT, me chamou um dia para me dar uma tarefa, e no final da reunião proferiu as palavras que marcariam toda a minha carreira: “Não acredita em ninguém. Tudo o que te disserem, checa múltiplas vezes e vê se reproduz. Só então aceita”.
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