A confirmação dos primeiros casos de coronavírus em Porto Alegre foi possível porque, na terça-feira de Carnaval, enquanto uns pulavam e uns descansavam, o grupo da Dra. Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da USP, sequenciou o genoma de amostras de pacientes fornecidas pelo Instituo Adolfo Lutz do coronavírus encontrado no Brasil. Em tempo recorde de 48 horas, Ester e seu grupo (Ingra Morales, Erika Manuli e Jaqueline Góes de Jesus) estabeleceram a base genética que serve agora para o diagnóstico dos próximos infectados no Brasil.
Crônica
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Epidemias não acontecem por acaso: patógenos exploram os nichos de fragilidade de uma sociedade. Então, por favor, abram espaço para quem entende o que está acontecendo
Cristina Bonorino