Don Francis contou há alguns anos, em Porto Alegre, que, quando realizou a primeira autópsia em uma vítima do vírus que viria a ser batizado com o nome de um rio, em uma aldeia africana dizimada por uma epidemia, ele sabia que corria risco de vida. Enviado sozinho pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao Congo nos anos 1970, na chuva, usando um traje de risco biológico que lembra os de astronautas, dissecava o corpo cercado de outros, sabendo que o menor erro podia ser fatal.
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