Faz sete anos que o mundo fala de Crispr, a tecnologia que revolucionou a biologia molecular simplificando a edição de genes. As universidades MIT e Berkeley ainda brigam na Justiça pela patente que possibilita o uso em humanos, que, como não está ainda regulamentado, causou já a desgraça de um cientista chinês que alterou geneticamente embriões de duas gêmeas. Na semana passada, contudo, a Nature publicou uma virada definitiva nesse jogo: um novo sistema de edição genética que, basicamente, torna o Crispr obsoleto.
Crônica
A alternativa
Precisamos urgentemente de uma política de ciência e tecnologia, articulada por legisladores, pesquisadores e investidores que contemple as necessidades nacionais
Cristina Bonorino