E faltou qualidade. Esse é o resumo da eliminação do Grêmio da Copa do Brasil diante do Corinthians, na noite desta quarta-feira (7), no Estádio Couto Pereira. Nada deu certo. Da estratégia inicial a completa incompetência na hora das cobranças de pênaltis.
O jogo de São Paulo na semana passada foi repetido em Curitiba. O Grêmio começou com três zagueiros, mais recuado, como se não precisasse vencer. O Corinthians, por sua vez, ciente das suas limitações, resolveu ficar no seu campo defensivo, como que sabendo que seria mais forte se o jogo fosse levado para as penalidades.
Na segunda etapa, Renato fez o óbvio. Tirou um zagueiro, colocou Diego Costa, e trocou um volante por outro. E nada funcionou. O jogo continuou sem nenhuma pressão do Grêmio, mas com um Corinthians mais perigoso em razão da fragilidade física que já se fazia presente no time gaúcho. O técnico gremista, no entanto, optou apenas por mais uma mudança e apenas em razão das cobranças fatais.
E vieram os pênaltis e a eliminação. O Grêmio começou batendo e marcando com Reinaldo. O Corinthians também converteu. E veio Edenilson — e aqui justifico o título desta coluna — para a cobrança. Ele correu lentamente, chutou longe do gol e com a bola foi-se o sonho da classificação gremista. E eu, infelizmente, pelo Edenilson e pela eliminação triste, me vi em noite de torcedor do Internacional.