Há um problema que se repete no Grêmio ano após ano. Em 2024, sonhávamos que seria diferente, mas não foi. Trata-se das incontáveis lesões dos jogadores por desgaste.
O Grêmio contratou um profissional para a montagem de um novo departamento na temporada passada. Rafael Barleze assumiu como coordenador desta área, mas pouca coisa mudou em relação ao que ocorria antes disso. A minha crítica não se refere ao médico em si, mas sim à estrutura do clube.
O Grêmio está recém começando a temporada, estamos no início de março, e alguns importantes jogadores já passaram pelo DM - ou ainda estão. Já passaram: Geromel e Nathan Fernandes. Estão: Jhonata Robert, Carballo, Soteldo, Cuiabano e, mais recentemente, Marchesín, Reinaldo e Bruno Uvini.
A única que foge um pouco dessa alçada da equipe médica do clube é a lesão de Reinaldo, que acabou sendo um acidente de trabalho. No caso do Soteldo, a lesão aconteceu por uma desorganização tática do time na partida contra o Juventude, pela quarta rodada do Gauchão. O venezuelano voltou muitas vezes para marcar, pois o time estava desprotegido defensivamente naquele lado, e isso acabou acarretando no desgaste do jogador, que deve voltar apenas após o Estadual.
O pior de tudo é quando ocorre esse tipo de desgaste no treino. É inadmissível. Se o jogador não está bem fisicamente para o treino, o departamento médico precisa identificar isso.
Colaborou: Leonardo Bender