O jogo que abriu a semifinal entre Fluminense e Inter escancarou situações positivas e negativas. Torcedores de ambas as torcidas deram show, jogadores se esforçaram, lutaram muito, mas sobre os treinadores a discussão não merece uma análise positiva.
O técnico do Flu, Fernando Diniz, por exemplo, escalou a sua equipe com apenas um marcador, colocando um time leve em uma partida física e só não perdeu o primeiro tempo em função de um erro infantil do lateral Renê, que permitiu a Cano abrir o placar.
Mesmo assim, com jogador expulso nos minutos finais da primeira etapa, o Flu não conseguiu se defender e levou a virada, que parecia encaminhar a classificação colorada.
Coudet, no entanto, vencendo o jogo e com um a mais, tratou de errar também e tirou o centro de inteligência do time, formado por Aránguiz, Mauricio e Alan Patrick. O Fluminense melhorou e incrivelmente empatou o confronto, mesmo jogando mais de 50 minutos com um a menos.
A idolatria por Diniz e Coudet, por uma suposta forma diferente de atuar, não pode afastar a análise crítica dos seus trabalhos. O emocionante jogo do Maracanã passou também pelos erros dos dois treinadores.