Todos riram quando eu resolvi dizer que o Bolívar era um time frágil, comum e que não faria frente ao Inter. Essa questão da altitude foi determinante em jogos pontuais, mas nunca fez o time boliviano campeão de nada. E não seria dessa fez que seria.
O Bolívar pressionou, jogou bolas na área e teve chances, mas perdeu. E sempre perde. Se alguém conseguir me mostrar algum título da altitude, eu juro que paro de falar nisso.
O curioso deste jogo está no fato do Bolívar ter cansado no segundo tempo. O time do Inter controlou as ações e pouco sofreu. Já vi alguns termos dando um tom de epopeia na noite colorada de La Paz, mas o grande mérito esta na diferença dos jogadores.
O Inter tem excepcional goleiro e um ótimo centroavante, ambos de Copa do Mundo, e isso definiu o jogo. Futebol sempre será definido pela qualidade dos atletas e Inter e Bolívar são clubes com ambições muito diferentes.
Agora é torcer pelo Fluminense. Não acreditem no Olímpia, que também joga pouco e não fará frente ao time do Inter. Nunca imaginei que precisaria torcer pelo Fernando Diniz, mas foi o que restou. Agora é torcer pelo coração de Nelson Rodrigues e a mística do Tricolor carioca.