A derrota para o Flamengo e a divisão de opiniões a partir da primeira eliminação do clube na temporada acabaram gerando uma pergunta: qual é a régua de exigência deste Grêmio?
O parâmetro de comparação com o time cambaleante da segunda divisão atenuam qualquer avaliação, mas a força adquirida com a contração de Suárez, a conquista do Gauchão e o bom primeiro turno do Brasileirão entram na análise. Então, a discussão se cria. Enfim, o que o torcedor pode cobrar do time de Renato?
No futebol, sobretudo na pressão dos grandes clubes, os recortes obrigatoriamente precisam ser mais curtos. Os parâmetros não tem espaço para grandes planejamentos e, no primeiro avanço de qualquer equipe, não se pode dar um passo atrás.
Por tudo isso, parece claro que o Grêmio do segundo semestre precisa ser melhor do que o Grêmio do primeiro. Ou seja, a vaga na fase de grupos na Libertadores precisa ser a régua de exigência do momento.
Olhar para trás serve para avaliar trabalhos de direção, comissão técnica e, principalmente, para se entender o futuro dos jogadores, mas jamais para se acomodar um gigante como o Grêmio. Em um clube deste tamanho, a única régua que se admite é vencer o próximo jogo.