
Nas ruas, nas redes sociais, na mídia especializada: todo mundo só fala de Vale Tudo, novela das nove da Globo que estreou em 31 de março. O remake de Manuela Dias do clássico de Gilberto Braga (1945 — 2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926 — 2004) rende ti-ti-ti até nos bastidores.
Boatos
Nesta semana, boatos sobre um suposto desentendimento entre os atores Bella Campos e Cauã Reymond, os intérpretes de Maria de Fátima e César na trama, pipocaram em portais de internet e perfis no Instagram, mas nada foi confirmado pela emissora ou pelos artistas. A princípio, a revista Veja noticiou que Bella teria tirado satisfação com Cauã após descobrir que o galã fez uma reclamação sobre o trabalho dela à direção do folhetim. Depois disso, outros jornalistas afirmaram que Bella já teria feito uma queixa na Globo a respeito do comportamento de Cauã nos bastidores.
Fofocas à parte, quem ganha com esse burburinho todo? A própria trama. Minha experiência como noveleira comprova que, quando os bastidores esquentam, a história marca (por exemplo, a fraquíssima O Sétimo Guardião, de 2018, só é lembrada pelo boato de envolvimento entre os atores Marina Ruy Barbosa e José Loreto, fato negado por ambos na época).
O público fica curioso para saber como os atores vão reagir ao contracenarem diante de um desentendimento de trabalho ou um envolvimento amoroso na vida real. Se vão ser profissionais o suficiente para não transferirem suas emoções aos seus personagens, mesmo que tudo não passe de boataria barata.
Se a audiência de Vale Tudo já é maior do que a de Mania de Você (2024) — segundo pesquisa da Kantar Ibope Media, registrou 23 pontos de média no Painel Nacional de Televisão (PNT) na segunda semana de exibição, de 7 a 12 de abril, subindo a audiência do horário das 21h em dois pontos (ou 10%) em relação à antecessora —, a movimentação na história e nos bastidores indica que a novela será sucesso dentro e fora dos Estúdios Globo, assim como em 1988, ano em que a trama foi exibida originalmente.