A defesa de Jeferson Bueno, 29 anos, entrou com pedido de revogação da prisão preventiva decretada pela Justiça catarinense após o atropelamento de três pessoas pelo Camaro que ele conduzia na praia dos Ingleses, em Florianópolis, na madrugada do Réveillon. Uma das vítimas morreu, e outra teve de amputar as pernas.
A defesa não vai apresentar Bueno, que é considerado foragido, até a apreciação do pedido. O advogado Ademir Costa Campana entende que faltam provas e diz que a culpa pelo ocorrido não é do cliente.
"O delegado afirmava que era um racha e dizia que o cliente (Jeferson) era culpado. Agora tem imagens e mostra que (ele) foi vítima da batida, sem ter praticado diretamente", afirma o advogado.
A defesa alega que a culpa pela perda do controle do Camaro é do motorista de um Audi, que teria colidido lateralmente no veículo, causando o acidente. O jovem foi ouvido pelas autoridades catarinenses e, confundido com Bueno, foi agredido por testemunhas do ocorrido.
Empresário Jeferson Bueno, 29 anos, é considerado foragido (Foto: Reprodução /Facebook)
Havia a expectativa da Polícia Civil de Santa Catarina de que o motorista do Camaro se apresentasse em Sapiranga, onde o carro foi emplacado, ou em Taquara. A reportagem tenta contato com o delegado Eduardo Mattos, responsável pelo caso.
Após o ocorrido, Bueno deixou o imóvel que havia alugado nos Ingleses, alegando problema de saúde de familiares, segundo relatou ao Diário Catarinense. O motorista teria chegado no dia 29 de dezembro em Florianópolis e pretendia deixar a cidade somente um dia após o Ano-Novo.
A gaúcha Cristiane Flores, 31 anos, de Passo Fundo, morreu na colisão. O companheiro dela, Nilandres Lodi, 36, teve as pernas amputadas. Gean Matos, 22 anos, amigo do casal, teve traumatismo craniano e lesão em um pulmão.
Os gaúchos Nilandres e Cristiane (Foto: Reprodução /Facebook)