O Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (DNIT) deu a largada na atarde desta segunda-feira (7) ao Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da BR-470. A assinatura do documento ocorreu na tarde de ontem na sede do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves (Simmme).
O EVTEA é fundamental para decidir quais investimentos são necessários para melhorar as condições e aumentar a capacidade da rodovia. O levantamento vai apontar dados sobre a viabilidade de pavimentação, duplicações, eliminação de pontos críticos, indicação de passarelas, viadutos e ruas laterais. O trabalho deve durar cerca de um ano.
Somente a partir do resultado, previsto para 2017, é que o DNIT pode definir as soluções e os projetos mais viáveis para os pontos críticos. Entre os mais reivindicados e que são contemplados no estudo estão os viadutos no Trevo da Telasul, a pavimentação de 50 quilômetros entre Lagoa Vermelha e André da Rocha e a duplicação entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. Também está prevista no estudo uma ligação da Serra com a região sul a partir da construção da ponte sobre o Rio Jacuí.
Enquanto o estudo não fica pronto, o DNIT toma medidas paliativas para melhorar a trafegabilidade da rodovia. As obras para a recuperação de 150 quilômetros da rodovia, entre Carlos Barbosa e Pantano Grande, já estão em andamento. As melhorias em outros 60 quilômetros, entre Nova Prata e Lagoa Vermelha, estão em fase de contratação.
Já o Trevo da Telasul, deve ganhar uma rotatória para melhorar o tráfego momentaneamente. As obras estão previstas para começar em março, caso o preço de um dos insumos para o asfalto pare de subir. A rotatória vai ser realizada em parceria com o Daer, dentro do Crema/Serra. O DNIT também prometeu recuperar a sinalização de toda a rodovia, dentro do programa BR Legal.
Gaúcha
Assinada ordem de início para estudo em trecho gaúcho da BR-470
Levantamento vai apontar os investimentos mais urgentes e viáveis para a estrada
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