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Administrada por Mark Zuckerberg, a Meta demitiu cerca de 4 mil funcionários na manhã desta segunda-feira (10). O corte, que representa 5% da força de trabalho da gigante da tecnologia, afeta escritórios do mundo todo, exceto da União Europeia, conforme a agência Reuters.
Os avisos de demissão começaram a ser enviados por volta das 10h, diretamente para o e-mail dos funcionários desligados. Cerca de uma hora depois, eles tiveram desativados os acessos aos sistemas da empresa.
Um memorando a qual a Reuters teve acesso indica que as demissões ocorreram por questões de performance dos funcionários, algo que Zuckerberg já havia informado anteriormente que aconteceria em fevereiro.
No entanto, outro documento aponta para a busca da Meta por profissionais especializados no desenvolvimento de produtos ligados a inteligência artificial (IA).
A demissão ocorre um mês após Zuckerberg, em vídeo publicado do Instagram, anunciar o fim da checagem de conteúdos no Facebook.
Ele justificou a decisão como um alinhamento ao movimento de "liberdade de expressão" que a empresa acredita. A medida, que, segundo a empresa só valerá nos Estados Unidos, atende um desejo de Donald Trump, e pode resultar no aumento da divulgação de notícias falsas e acobertar discursos de ódio.
A Meta ainda não se pronunciou sobre as demissões desta segunda-feira. Ainda não há confirmação sobre a demissão de funcionários em escritórios brasileiros. A empresa é responsável por administrar as redes sociais Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads.