O cometa Nishimura, descoberto em agosto de 2023, está o mais próximo da Terra em 400 anos, desde terça-feira (12). A expectativa é que o fenômeno espacial fique potencialmente visível durante cinco ou seis dias, ou seja, até domingo (17). É necessário o uso de equipamentos ópticos que possibilitam o alcance de visão para conseguir identificá-lo.
A aproximação entre o cometa e o nosso planeta é de 125 milhões de quilômetros de distância, permitindo a visibilidade do fenômeno espacial aos humanos durante o período. Porém, é preciso utilizar telescópios ou binóculos para visualizá-lo.
Para enxergar o Nishimura, é importante estar em um local com o céu escuro, longe das luzes urbanas, que proporcionam uma visão ideal de eventos espaciais.
Segundo especialistas, o cometa vai continuar se afastando da Terra e só passará novamente pela "vizinhança" daqui a mais de 400 anos.
O cometa é um pequeno corpo rochoso e gelado, cujo tamanho exato ainda não é conhecido. A nomeação desta rocha espacial é do astrônomo japonês Hideo Nishimura, que avistou o fenômeno em 11 de agosto deste ano.
O que é um cometa?
Os cometas são corpos formados por gelo, poeira cósmica, rochas e gases congelados. Quando um cometa se aproxima do sol, os gases se aquecem e sublimam, que dizer, passam para o estado gasoso e são expelidos com os grãos de poeira cósmica.
Isso faz com que seja criada a coma, que é uma espécie de atmosfera difusa composta pelos gases. E os ventos solares, por sua vez, criam o efeito de cauda brilhante.