As armaduras não parecem mais pesar uma tonelada. O senso de humor melhorou bastante. Mas quando o primeiro inimigo aparece e o brilho de um disparo é seguido pelo som de uma motosserra, não há dúvida: Gears of War está de volta.
Lançado há pouco, o quinto jogo da franquia e quarto título da saga chegou para fazer a necessária ponte entre a velha e a nova geração – de sistemas operacionais, de personagens, e, principalmente, de jogadores. E da mesma forma que Star Wars – O Despertar da Força, o faz de maneira triunfante.
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A história de Gears of Wars 4 já era conhecida antes do lançamento: 25 anos depois do fim da guerra contra os Locusts, os humanos vivem em relativa paz quando uma nova ameaça subterrânea emerge. Só que tudo – incluindo o próprio planeta – mudou. E não foi para melhor.
A vitória dos homens revelou-se uma Vitória de Pirro: eliminou os Locusts, mas quase causou também a extinção da raça humana. Com a população e a capacidade de gerar recursos reduzidas, a CGO (Coalizão dos Governos Ordenados) fez o que qualquer organização militar faria: instaurou uma ditadura, onde o contingente humano sobrevivente é obrigado a viver em acampamentos murados sob lei marcial – que, entre outras coisas, "incentiva" as mulheres a terem o máximo de filhos que puderem para repovoar o mundo.
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Quem não concorda com a nova ordem estabelece-se em povoados nas áreas selvagens do planeta e vira alvo da CGO. Ou seja, se nos primeiros Gears o exército era visto como a única resposta para uma crise, agora ele é o problema. E não apenas pelo sua pouca disposição ao diálogo, mas pela inclinação à mentira e dissimulação para se manter no poder, como se revelará mais tarde.
Lançamento
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Gustavo Brigatti
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