
A Polícia Civil de São Paulo indiciou seis pessoas pela morte a tiros de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa PCC. O crime ocorreu em 8 de novembro de 2024, em frente ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). As informações são do portal g1.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também pediu à Justiça que a prisão temporária de cinco presos seja convertida em preventiva.
O relatório final possui 486 páginas e aponta homicídio quintuplamente qualificado: por motivo torpe, uso de meio que possa resultar perigo comum, por emboscada ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem de outros crimes e com emprego de armas de fogo de uso restrito.
Vingança
Conforme a investigação, Gritzbach foi morto por vingança, motivado pelo assassinato de Anselmo Santa Fausta, em 2021, em uma emboscada. Ele era traficante de drogas.
Além dessa morte, um suposto desfalque financeiro e a delação premiada firmada por Gritzbach com o Ministério Público levaram Emílio Carlos Gongorra, o Cigarreira - apontado como traficante e mandante do crime, a matar o desafeto. Ele está foragido.
Além de Emílio, foram indiciados:
- Diego Amaral, o Didi - apontado como mandante do crime (foragido);
- Kauê Amaral - apontado como olheiro do aeroporto (foragido);
- Cabo Denis Antônio Martins - apontado como executor (preso em 16/1);
- Soldado Ruan Silva Rodrigues - apontado como executor (preso em 21/1);
- Tenente Fernando Genauro - motorista do carro que levou os atiradores até o aeroporto (preso em 18/1).