Oito dias após a chacina em Cidreira, a Polícia Civil já identificou os suspeitos de executarem a ação. Na última quarta-feira (10), ataques a tiros deixaram cinco pessoas mortas e outras duas feridas no bairro Parque dos Pinus, onde uma casa também foi incendiada. No local, funcionava uma reciclagem. O nome dos investigados não foram divulgados.
— Já foram ouvidas mais de 20 testemunhas. Os executores foram identificados, porém alguns suspeitos ainda dependem de outras confirmações — afirma a delegada regional Sabrina Deffente, que atua no caso.
As vítimas da ação do último dia 10 estavam em endereços da Rua 22. Na residência onde funcionava uma reciclagem, foram assassinados Gian Cavalheiro Brisola, 19 anos, Luiz Alberto Xavier, 68, e Edison Moura Espíndola, 61. Em outro ponto na mesma rua, Luiz Cláudio Canabarro Santos, 44 anos, e Florindo Pedroso, 66, foram atingidos pelos mesmos atiradores.
— Quanto às vítimas, a maioria não estava envolvida mesmo, mas dois deles ainda dependem de confirmações — complementa a delegada.
Prisão de suspeito
A Polícia Civil revelou também que nos últimos dias um dos suspeitos de envolvimento nos ataques foi detido. Contudo, a prisão não ocorreu no âmbito da investigação da chacina, e sim porque já estava decretada em razão de outro caso.
Os investigadores ainda precisam confirmar a ligação do detido com a chacina da semana passada.
A principal hipótese trabalhada pela polícia segue indicando uma disputa entre grupos criminosos relacionados ao tráfico de drogas. Enquanto continuam os trabalhos, o policiamento segue reforçado em Cidreira e Balneário Pinhal, com apoio da Brigada Militar.
O caso segue em investigação, ainda aguardando o resultado de outras diligências, e nenhum indiciamento foi feito até o momento.