
Correção: Luciano Romero dos Santos, 35 anos, era carregador autônomo que prestava serviços para um produtor da Ceasa, e não funcionário da Ceasa como informado nesta reportagem entre 16h31min de 30 de setembro de 2020 e 12h22min de 1º de outubro de 2020.
Um homem foi morto com pelo menos quatro tiros na madrugada desta quarta-feira (30) na zona norte de Porto Alegre. Segundo a Polícia Civil, Luciano Romero dos Santos, 35 anos, estava tomando cerveja por volta das 2h na frente de casa, na Rua Dona Teodora, no bairro Navegantes, quando foi alvejado. A polícia tenta chegar ao assassino e identificar se os disparos partiram de uma ou mais pessoas.
A investigação ficará a cargo da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que colheu informações no local e deve ouvir familiares da vítima nos próximos dias. Na via, não há câmeras de segurança que possam ter registrado o fato.
— Ele não tinha antecedentes criminais e as hipóteses estão todas em aberto. Segundo pessoas próximas, não tinha nenhum desentendimento com ninguém. Mas com a continuidade das investigações vamos verificar se não havia algum desentendimento mais recente, que talvez nem a família soubesse. Ele costumava beber na frente de casa quando estava de folga. Em princípio, era um cara trabalhador que morava há muitos anos naquele endereço — afirma a delegada Roberta Bertholdo.
Santos é natural de Novo Hamburgo e era carregador autônomo que prestava serviços para um produtor da Ceasa. Outro ponto em aberto é como o criminoso se deslocou até a casa da vítima – a principal possibilidade é de que tenha chegado a pé, já que o local do crime fica em um beco de difícil acesso a carro.
— Não acreditamos que ele tenha sido confundido. Foi uma execução com vários tiros. Ele estava sozinho na frente de casa e a família dentro da residência, onde só ouviram os disparos e se deram conta do crime quando ele já havia sido atingido — diz a delegada.