Separadas por menos de cinco quilômetros, duas moradoras dos bairros Bom Jesus e Partenon, na zona leste de Porto Alegre, residem em regiões dominadas por facções rivais. Elas não escolheram estar em lados opostos de um conflito imposto pelo tráfico, mas aprenderam a conviver com essa guerra que não é delas. Compartilham, inclusive, da mesma aflição: temem perder filhos e netos para a violência, por conta do território onde crescem. O último ataque resultado desse conflito provocou a morte de um bebê e acirrou a rivalidade entre os grupos criminosos adversários. O caso trouxe clima de tensão nas duas comunidades.
Conflagradas pelo tráfico
Após assassinato de bebê, tensão entre facções altera rotina em comunidades de Porto Alegre
Criança foi morta em ataque a tiros na Vila Maria da Conceição, no bairro Partenon, no início do mês. Desde então, clima é de tensão entre grupos rivais