O prédio da Polícia Civil de Minas do Leão, na Região Carbonífera, foi invadido por criminosos, que furtaram celulares, drogas e dinheiro na madrugada desta sexta-feira (28). Dois suspeitos de terem cometido o crime foram presos durante a manhã.
Segundo o delegado Carlos Ferreira, que responde pela delegacia regional, o prédio foi invadido pelos ladrões no período em que não havia atendimento. Por segurança, Ferreira não quis informar de que forma os criminosos entraram na delegacia.
Os ladrões subtraíram dois celulares, além de 100 gramas de cocaína e maconha, que tinham sido apreendidas. Ainda foram levados R$ 800,00, valor que havia sido pago por fiança. Uma máquina usada para cópias de documentos também foi danificada.
O furto só foi descoberto no início da manhã. Conforme Ferreira, os policiais chegaram até dois suspeitos, com quem foram encontrados os objetos levados. A dupla foi presa em flagrante por furto qualificado e tráfico de drogas — os nomes deles não foram informados. A polícia não descarta que outros também tenham participado da ação.
— É uma cidade pequena, então logo chegaram informações sobre a possível autoria. Subtraíram as drogas com o intuito de revender na rua, por isso também foram tipificados como tráfico — afirmou o delegado regional.
Apesar dos transtornos, segundo o policial, a delegacia manteve o atendimento. O prédio, localizado na área central, não possui câmeras de segurança ou alarme. Ferreira confirmou que a estrutura necessita de melhorias para reforçar a segurança:
— É uma delegacia de um município do Interior, um prédio pequeno. Poderia estar em melhores condições. Está deteriorado pelo tempo.
À frente da Ugeirm, entidade que representa escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil, Isaac Ortiz afirma que a situação precária da delegacia vem sendo acompanhada e alertada pela entidade.
— A situação da estrutura em Minas do Leão é muito precária. É mais um caso de delegacia que fica praticamente abandonada, em razão da falta de servidores. E a criminalidade sabe dessa situação. Eles vão em busca de armas, dinheiro, drogas e acontece isso. É um descaso, um absurdo — criticou.