O coordenador e um funcionário da clínica de tratamento para dependentes de drogas e álcool de Sapiranga, alvos de operação por suspeita de tortura e sequestro,foram novamente presos nesta terça-feira (14). O pedido de prisão preventiva foi para garantia da ordem pública.
A Polícia Civil identificou que Darlon Carvalho Rodrigues, 45 anos, e o funcionário, que não teve o nome divulgado, estavam usando violência ou grave ameaça para prejudicar o andamento das investigações.
— Eles estavam ameaçando vítimas e internos, então pedimos a prisão preventiva deles — explicou o delegado Rafael Sauthier.
No momento da prisão, os dois presos e um interno estavam na clínica. Segundo Sauthier, o local estava revirado e os suspeitos estavam fazendo as malas. A suspeita é de que iriam fugir para Santa Catarina, onde abririam uma nova clínica.
A operação, realizada em julho, prendeu 12 pessoas suspeitas de sequestro, cárcere privado, tortura e formação de milícia. No dia seguinte à operação, os presos receberam liberdade provisória e foram soltos pela Justiça.
Monitor assassinado
Após a prisão, a Polícia Civil foi chamada para atender a um homicídio na cidade. Quando chegaram no local, identificaram que a vítima era um dos 12 presos no dia da operação. O corpo estava carbonizado e com as mãos amarradas para trás.