Dois veículos foram periciados na tarde desta segunda-feira (9) na investigação da chacina ocorrida na última sexta-feira (6), em Florianópolis. O trabalho é prioridade do Instituto Geral de Perícias (IGP), no Itacorubi, assim como a investigação na Polícia Civil catarinense. As informações são do colunista Diogo Vargas, do Diário Catarinense.
A expectativa da perícia é encontrar impressões digitais dos autores. Um dos carros foi apreendido no sábado (7), na Cachoeira do Bom Jesus, norte da Ilha.
O IGP mobiliza grande número de peritos no caso desde os primeiros momentos em que foi acionado no apart-hotel. O objetivo é ajudar a polícia com pistas dos criminosos, além de enriquecer o inquérito em provas científicas para incriminá-los.
A Delegacia de Homicídios de Florianópolis trabalha nesta segunda-feira com a análise de documentos, imagens e testemunhos, além de outros elementos. Entre os mortos, quatro eram da mesma família, de São Paulo. Eles viviam em Florianópolis há 10 anos.
Homicídio ou latrocínio?
Um detalhe técnico — e que neste momento não deve alterar em nada a investigação — diz respeito à tipificação jurídica que o crime possa ter na Justiça.
Tecnicamente, há quem entenda que possa vir a ser considerado como latrocínio (roubo com morte), uma vez que foi roubado um dos carros das vítimas. Mas para isso seria necessário comprovar que os bandidos tinham a intenção de matar para roubar e não usaram o carro apenas para deixar o local ou fugir.