A investigação da PF aponta para um conluio entre os ginecologistas e obstetras Alfonso Aquim Vargas e José Solano Barreto de Oliveira, presos em Itaqui por cobrança de cesarianas e laqueaduras feitas pelo SUS. Depois que Solano foi descredenciado do Hospital São Patrício, foi trabalhar em um posto de saúde. De lá, encaminharia as pacientes para Alfonso. A polícia acredita que eles dividiriam o lucro. Um dos elementos que levam a PF a acreditar nessa associação é um vídeo feito a pedido dos agentes por uma gestante, com uma câmera escondida. Ao consultar com Solano, ele a encaminha para o colega, dizendo que Alfonso provavelmente cobraria R$ 1,5 mil por uma laqueadura.
Itaqui
Vídeos reforçam suspeita de acordo entre médicos para dividir lucro
Pelo menos 16 vítimas identificadas pela Polícia Federal relataram ter pago valores entre R$ 400 e R$ 1,8 mil por cesarianas e laqueaduras
Itamar Melo
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