A investigação da Polícia Federal que levou à prisão dos ginecologistas Alfonso Aquim Vargas e José Solano Barreto de Oliveira, em Itaqui, reuniu o depoimento de pelo menos 16 vítimas identificadas, que relataram ter pago valores entre R$ 400 e R$ 1,8 mil, tanto a Solano quanto a Alfonso. Os valores eram mais altos para as laqueaduras. O caso mais antigo é de 13 anos atrás. A PF estimou que, nesse período, os médicos teriam cobrado ilegalmente R$ 1,6 milhão, tomando como base média de 10 casos por mês (calculada a partir da proporção verificada nos partos de fevereiro de 2016).
Partos roubados
Em 13 anos, médicos presos em Itaqui teriam faturado R$ 1,6 milhão
Pelo menos 16 vítimas identificadas pela Polícia Federal relataram ter pago valores entre R$ 400 e R$ 1,8 mil por cesarianas e laqueaduras
Itamar Melo
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