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A Polícia Civil de Caxias do Sul prendeu a mulher que teria ordenado o assassinato de Ademir Gonçalves Guimarães, em novembro de 2016. Diane de Campos, 24 anos, conhecida como Preta, foi capturada na Rua Almerinda Ramos Santos, no bairro Charqueadas, na manhã desta sexta-feira. A motivação do crime seria o desejo da vítima em parar de vender drogas.
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De acordo com a investigação, Guimarães atuava em uma via paralela à Rua José Perini, no Vila Amélia. Após o rompimento da relação, ele foi assassinado com requintes de crueldade, o que é característico de uma execução do tráfico de drogas. Ele foi alvejado com diversos disparos de arma de fogo, inclusive quando já estava caído e impossibilitado de se defender.
O crime ocorreu dentro da residência da vítima. Após, seu corpo foi arrastado para um matagal próximo dos trilhos da Rua Cristiano Ramos de Oliveira, no Vila Amélia. Os moradores escutaram os tiros por volta da 1h. Porém, Guimarães só foi encontrado ao amanhecer.
O delegado Rodrigo Kegler Duarte, chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, ressalta o cuidado que Diane teve em se proteger de possíveis ações policiais ou de outros criminosos. Após o homicídio de Guimarães, foram instaladas câmeras de segurança e o portão da residência foi reforçado.
O segundo suspeito do crime é Eliederson Pereira da Silva Campos, 19 anos, conhecido como Caderudo. Durante a ação policial desta sexta-feira, ele fugiu pelos fundos da residência e é considerado foragido. Nas buscas, foram apreendidos celulares, tablets e R$ 1,9 mil.
Campos já estava com a prisão preventiva decretada pela morte de Guimarães. Ele possui antecedentes como adolescente infrator. O delegado Rodrigo Duarte afirma que está clara a participação dele e de Diane no homicídio, porém as próximas diligências é que definirão quem foram os autores dos disparos em Guimarães.
Diane era esposa de Luís Eduardo da Silva Lago, assassinado em 12 de abril de 2016. Na época, ele era investigado por um duplo homicídio no Vila Amélia, onde, aparentemente, exercia o tráfico de drogas. Após a morte do marido, Diane teria assumido a atividade criminosa.
Após a prisão, Diane se reservou ao direito de se manifestar somente em juízo.