A Polícia Civil prendeu preventivamente, na manhã desta sexta-feira (1º), dois suspeitos, de 26 e 36 anos, de assaltos a residências nos municípios de Ivorá, Restinga Seca e Santa Maria, todo no Centro do Estado. Uma terceira pessoa é procurada. Eles usavam um táxi clandestino para cometer os crimes.
Conforme o delegado Antônio Firmino de Freitas Neto, os suspeitos foram reconhecidos por vítimas de ataques nos dias 4, 12 e 27 de janeiro nos três municípios. Ainda, há a suspeita de que tenham cometido assaltos nos bairros Itararé e Perpétuo Socorro em Santa Maria.
O delegado Firmino explica que os suspeitos usavam um táxi clandestino, modelo Corsa, de cor preta, para cometer os crimes.
“Eles pegavam o veículo emprestado do dono e se aproveitavam para cometer crimes na região”, diz o delegado.
Os criminosos invadiam as residências, principalmente no interior, rendiam as vítimas, amarravam e, em alguns casos, agrediam. Eles revistavam os locais em busca de armas, joias e dinheiro. As prisões aconteceram por volta das 9h na Vila Por do Sol, no bairro Santa Maria, e dentro das casas deles foram encontrados objetos que teriam sido roubados das vítimas.
O veículo usado no crime não foi localizado. O proprietário não teria envolvimento com o trio criminoso.
Os dois foram levados para a Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm) após registro da ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA).
Operação Comprador
Um dos suspeitos foi preso dentro da Operação Comprador, deflagrada na manhã desta sexta pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Santa Maria.
Conforme o delegado Marcelo Arigony, a ação foi de combate a furtos, roubos e porte ilegal de arma de fogo. Foram cumpridos pelo menos 13 mandados de busca e apreensão na Região Oeste do município, principalmente nos bairro Santa Marta e Tancredo Neves.
Foram feitas buscas a computadores que foram furtados da Escola Augusto Ruschi, no bairro Santa Marta. No local onde foi cumprido um dos mandados, foi encontrado o celular de Flandomar Borba Linhares, 57 anos, sargento da reserva assassinado dentro de cassa durante um assalto em maio no bairro Tancredo Neves.
A pessoa que estava com o celular estava, até o fechamento da reportagem, na 2ª DP, prestando depoimento, e alegava que tinha encontrado o telefone. A polícia tende a acreditar na versão dele devido às provas que teve acesso.
