Moradores e pessoas que trabalham na Praia Brava, em Itajaí, estão preocupados com a insegurança do local. Após uma mulher de 31 anos ter sido encontrada com indícios de estupro e desorientada na manhã de quarta-feira, o receio aumentou ainda mais.
- Eu fiquei bastante assustado, contei para a minha ex-namorada e para as minhas primas, para elas se cuidarem - disse o guarda-vidas Davi Reiser dos Santos, 28 anos, que quase teve o carro arrombado há duas semanas.
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Segundo ele, há duas semanas furtaram objetos de dois veículos estacionados próximo ao dele, mas na hora de arrombar o seu veículo, Davi acredita que os criminosos se atrapalharam e jogaram o objeto que usariam para quebrar o vidro em parte da lataria, que ficou amassada.
- A lagoa (que divide a Brava Norte da Sul) está bastante complicada, é muito frequentada por usuários de drogas. Não atacam ninguém porque ninguém mais vai lá, a presença deles intimida - relata.
O caseiro de uma casa noturna, que prefere não se identificar, também reclama da presença dos usuários de drogas e do som alto:
- Não tem nem como dormir às vezes. E é muita baixaria, sem falar na sujeira que deixam na praia na saída das baladas.
Outro problema é a escuridão em partes da orla. De acordo com Davi, do posto cinco dos guarda-vidas até a lagoa a beira-mar está às escuras, o que facilita ações criminosas.
Violência
Insegurança preocupa moradores da Praia Brava em Itajaí
Gaúcha de 31 anos foi encontrada na manhã de quarta-feira ferida e desorientada em um matagal na beira-mar
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