
Uma agência bancária do Bradesco, no centro de Rio Grande, sul do Estado, esteve sob suspeita de bomba durante oito horas, entre a tarde e a noite de sexta-feira. O fato gerou murmurinho na cidade, mas teve desfecho inocente: no fim das contas, a mala que os policiais suspeitavam conter explosivos tinha apenas roupas masculinas.
O Grupo de Ações Táticas Especiais do Batalhão de Operações Especiais (Gate/BOE) de Porto Alegre foi deslocado da capital para verificar o conteúdo da bolsa preta, colocada em cima do armário guarda-volumes por um homem, que ainda não foi identificado. Como ele deixou a maleta pela manhã e não voltou mais para buscá-la, o gerente acabou suspeitando da atitude e acionou a Brigada Militar.
O capitão da BM Claudiomiro Mendonça analisou as imagens das câmeras de segurança e preferiu, por precaução, chamar o Gate. Segundo o policial, o homem que entrou no banco parecia estar tenso.
- A gente nunca sabe. É melhor acioná-los e verificar a ausência de perigo do que não chamar ninguém e a bomba explodir - disse.
A quadra da Rua Marechal Floriano ficou isolada até a chegada do Gate. Os funcionários do banco foram dispensados do expediente e as lojas tiveram que fechar suas portas em pleno horário comercial.
Em ação que durou cerca de uma hora, quatro policiais do Batalhão analisaram o objeto e com aparelhos de raio-x descobriram que não havia perigo: eram apenas peças de roupa. No entanto, segundo o tenente do Gate, Giovanni Guedes, ocorrências com suspeitas de bomba têm que receber atenção, já que, principalmente no interior do Estado, há muitos registros de assalto a bancos em que são utilizados explosivos.