Na terapia, um desenho pode ser visto como uma tela onde a criança manifesta seu mundo interno. É uma forma de expressão tal como uma brincadeira cujo aspecto simbólico pode nos remeter a uma espécie de “sonho acordado” – portanto, um caminho para acessar o seu inconsciente. Katia Wagner Radke, psicanalista da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA), afirma que até os 10 ou 11 anos as crianças ainda brincam e desenham no consultório. Depois, geralmente preferem jogos com regras e, a partir dos 13 anos, já na adolescência, passam a optar pela conversa.
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